Se de um lado a grandiosidade de "Assassin's Creed" mostra sua escala após a primeira hora de ação linear, o jogo perde totalmente o ritmo. Naturalmente, com um ambiente gigantesco aberto para a exploração, não se tem aquela adrenalina dirigida das fases iniciais, mas a crítica fica para a rigidez da estrutura do jogo.
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Não necessariamente o jogador precisa cumprir 100% dessas tarefas. Mas a cada sucesso aumenta-se um pouco a barra de sincronização de memória, que nada mais é que a barra de energia de Altair. Ao enfrentar um grupo de templários lá pelo final do jogo, ter essa barra ao máximo é um grande alívio. Calcule uma hora para cada pedágio antes do assassinato, que ao menos são diversificados. Com 18 horas de duração, em média, metade de "Assassin's Creed" é obrigação e a outra diversão. Bom, sendo justo, escalar os pontos de observação e depois dar um "salto de fé" nunca fica enfadonho. (:-)
As habilidades de montaria de Altair também são radicais, mas sub-aproveitadas. O assassino tem sempre um cavalo a sua disposição para viajar de cidade a cidade, podendo saltar obstáculos e até mesmo atacar com sua espada em pleno galope. Os recursos são quase perfumaria já que os soldados pelo caminho são esparsos e, após abrir 100% do mapa, pode-se simplesmente escolher o destino diretamente num menu.
Outras missões paralelas envolvem recolher bandeiras espalhadas em cada região, geralmente em grupos de dezenas e algumas bem escondidas em becos escuros. Na versão para Xbox 360 há o incentivo das conquistas, mas devido à dimensão dos cenários muitos vão preferir somar pontos ao seu perfil em desafios menos trabalhosos. Aliás, nada fácil também é encontrar e eliminar os 60 templários espalhados pela Terra Sagrada. De qualquer forma, são desafios opcionais. Faça se sua fé mandar.
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